NOSSA HISTÓRIA
A história do Basquete em
Domingos Martins (BDM) alternou entre momentos muito bons, como as equipes do
Colégio CNEC que, nos fins da década de 1990 e início dos anos 2000,
conquistaram títulos a nível estadual e participaram de competições nacionais,
e momentos de baixa em que o esporte arrefeceu muito.
A última fase de
dificuldade ficou marcada pelo trabalho do professor Thalles Kuster que manteve
o esporte vivo, apesar do pouco apoio.
Diante deste quadro, alguns
de seus ex-atletas e companheiros decidiram reavivar a robustez do basquete
martinense. Esse objetivo deu seus primeiros passos nos horários de “pelada”,
conseguidos a duras penas, em que os antigos e novos atletas se reuniam e
discutiam a necessidade de fazer algo maior.
A amizade certamente é
nosso laço maior, quase que um amor fraternal, que apesar de qualquer
tribulação se mantém firme e unido graças ao basquetebol.
Nomeamos Basquete Domingos Martins, “BDM” para
os mais íntimos, esse novo grupo que batalharia pelo basquete em Domingos
Martins.
Os primeiros desafios foram
encarados pela equipe adulta, gradativamente inserida em competições regiões e
mais atualmente em torneios de nível estadual.
Até o seguinte momento
estão preservados o nome e os símbolos dessa ideia inicial, como marca e
vitrine da equipe que representa nossa casa e terra natal, afinal toda família
merece e precisa de um lar.
Entretanto, a nostalgia dos
tempos mais gloriosos não era suficiente. Era comum entre nós o sentimento de
que mais poderia ser feito.
Baseados nisso, passamos a
traçar objetivos maiores e mais relevantes ainda para a sociedade que nos cerca
e apoia.
Inicialmente, todos
passaram a dar suas contribuições ao trabalho do professor Thalles Kuster, que
há anos batalhava pelo basquete martinense e tinha colhido alguns frutos,
inclusive na seleção capixaba de basquete e nos escolares estaduais da
juventude, mas que acabava limitado em sua capacidade de massificar o esporte e
levar suas benesses a uma quantidade maior de crianças e adolescentes.
Adentramos de vez nesse
novo sonho. A quantidade de atletas aumentou, os títulos escolares chegaram e
mais atletas interessaram as seleções capixabas de base.
Essa veia social se mostrou
muito fértil, poderíamos efetivamente contribuir de forma decisiva para a
melhora de vida da juventude de nosso município.
Poderíamos ter uma família
ainda maior, ainda mais forte e unidade através do esporte que amamos.
Para alicerçar um desejo
tão alto, buscamos conhecimentos e parcerias mais experientes no âmbito da ação
social para construir uma instituição capaz de apoiar tudo isso.
A Associação Recreativa e Esportiva das Montanhas Capixabas uniu
pais, atletas, patrocinadores e entusiastas em torno do desenvolvimento social
através do basquete.
Hoje, a associação deu vida
ao Instituto ARES das Montanhas
Capixabas, que tem se estruturado institucionalmente para captar recursos e
patrocínios ainda maiores que possam custear os objetivos ainda maiores que
pretendemos.
Agora, não nos interessa
apenas o basquete - mesmo esse sendo o seio de nosso projeto – mas todos os
esportes que possam agregar valores e sonhos as vidas das crianças de toda
nossa região.
Nosso instituto pretende
paulatinamente abrir as portas para novos esportes e para todos os municípios
da região serrana capixaba. Queremos aumentar nossa família ainda mais.
Todos terão seu valor e seu
direito a dignidade na vida esportiva e, consequentemente, na vida social.
No ano de 2016, o Instituto ARES fez suas primeiras
grandes realizações. Buscamos conhecimento esportivo para nossos atletas e
professores, através de clínicas e palestras de grandes expoentes do esporte
capixaba, como os ex-atletas, técnicos profissionais e professores
universitários Márcio Azevedo e Aldo Machado Jr.
Fortalecemos nossas equipes
de base do sub12 ao sub17, que participaram de competições escolares e de
clubes no nível estadual, inclusive rendendo a alguns atletas convocações para
as seleções capixabas de base, como no caso de nossos atletas Artur Louzada
Machado e Hugo Ewald.
Inclusive, o prodígio de
nossa equipe sub12, Maria Victória Guarnier Astori, foi descoberta pela
reportagem do Programa Hora do Esporte
e mais tarde pela redação esportiva de A
Gazeta, gerando grande repercussão local e até mesmo fora do estado,
estampando capas dos cadernos de esportes de grandes mídias esportivas
capixabas.
Ainda há um longo e duro
caminho a seguir, por isso precisamos de cada vez mais amigos que possam nos
apoiar.
Uma família grande – em número,
mas principalmente em espírito – pode conseguir grandes conquistas. Todos os
dias, estamos na busca de conseguir novos membros para ela, contribuintes das
mais variadas maneiras que nos possibilitem massificar o esporte pelas
montanhas do Espírito Santo.
Pretendemos, hoje,
contribuir, na medida do possível, para a construção de uma sociedade menos
violenta em todos os sentidos.
Por isso contamos com a
sensibilidade de cada um que queira conhecer nossa história e que queira fazer
parte de nossa família para tornar o sonho dela realidade.
Por Paulo
César Ferreira Amâncio
Conheça a nossa História em PDF
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